2025-08-29
Orçamento de 2026 prevê superávit primário de 0,25% do PIB

O governo brasileiro enviou ao Congresso Nacional a proposta de orçamento para 2026, prevendo um superávit primário de 0,25% do PIB, equivalente a aproximadamente R$ 34,5 bilhões. Este resultado reflete o esforço do Executivo em manter a responsabilidade fiscal e equilibrar receitas e despesas, em um contexto econômico desafiador.
Despesas Obrigatórias No entanto, ao excluir despesas obrigatórias, como pagamentos judiciais, precatórios e outras obrigações constitucionais, o orçamento apresenta um déficit primário estimado em R$ 23,3 bilhões. Especialistas em economia e finanças públicas destacam que essa diferença levanta preocupações sobre a real transparência fiscal e a capacidade do governo de cumprir metas sem comprometer serviços essenciais.
Investimentos e Políticas Públicas A proposta também detalha investimentos previstos em áreas estratégicas, incluindo infraestrutura, saúde, educação e programas sociais. Destaca-se a prioridade para o incentivo a projetos de desenvolvimento regional, modernização de equipamentos públicos e programas de inovação tecnológica.
Receitas e Tributação O orçamento projeta aumento de receitas por meio de crescimento econômico moderado e ajustes em impostos indiretos, mantendo a política de equilíbrio fiscal. Analistas alertam, contudo, que a dependência de receitas extraordinárias ou de aumento de tributos pode impactar setores produtivos e consumidores.
Debate Legislativo A proposta agora seguirá para análise do Congresso, onde parlamentares poderão propor alterações, cortes ou ajustes. O debate deve considerar a sustentabilidade das contas públicas, o impacto das políticas sociais e a necessidade de manutenção de investimentos estratégicos.
Perspectivas Economistas destacam que a aprovação do orçamento e sua execução eficiente serão fundamentais para a estabilidade macroeconômica do país em 2026. O equilíbrio entre superávit nominal, controle de despesas obrigatórias e investimentos em setores estratégicos será decisivo para o crescimento econômico sustentável e a confiança dos investidores.
